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Professores do Projeto Catavento participam de curso de formação

Cerca de 40 professores das 27 escolas da ilha do Macaco e ilha das Onças, em Barcarena, receberam a segunda formação do Projeto Catavento na semana passada. Esse ano os cursos de formação para os professores do projeto serão voltadas para a dramaturgia em cima de fábulas. “Depois de tanto tempo de projeto, temos discussões muito interessantes entre professores e alunos sobre o gosto literário de cada um. Hoje você escuta crianças falarem sobre o gênero literário que preferem. Isso é raridade e um valor incrível pra nós. A ideia é deixar os professores bem à vontade para transformar as fábulas clássicas e incluir elementos da cultura local”, afirma Márcia Campos, coordenadora de Projetos Sociais da Alubar.

Este ano os alunos irão desenvolver peças teatrais, tendo suporte de oficinais de máscaras. Com a ajuda de um professor arte-educador, no fim do ano serão apresentadas todas as cenas para a comunidade. “Para o professor ser multiplicador da arte, ele primeiro tem que ser consumidor. Por isso, nos encontros, conversamos sobre como montar as peças teatrais no formato que lecionam com os alunos”, disse Arnaldo Santos, professor arte-educador do projeto.

Na formação, os professores compartilham atividades desenvolvidas dentro de sala de aula e são orientados sobre o cuidado com os livros. “Fico contente em levar esse projeto para os alunos. A educação no campo é totalmente diferente da capital. Foi um alívio quando o Catavento chegou. Hoje me sinto à vontade e feliz porque os alunos já tomam a iniciativa e pedem para fazer as leituras. Ninguém do projeto reclama por falta de livros. A Alubar teve a ousadia de levar a literatura para as crianças do outro lado do rio”, comenta o professor Marinaldo Souza.

Para o Coordenador da Secretaria de Educação do Município de Barcarena, Roberto Carlos “o teatro é um recurso que estamos usando para as crianças se habituarem à leitura. E esse objetivo já está sendo alcançado. Esperamos que eles aprendam também a exercer o papel de atores, encenando as peças trabalhadas no fim do ano para as comunidades”, conclui.

 

 

 


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