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Alubar patrocina 9º Congresso Internacional do Alumínio

Cerca de 500 pessoas se reuniram em dois dias de evento para debater os desafios da cadeia produtiva do alumínio no Brasil.

O Grupo Alubar foi um dos patrocinadores do 9º Congresso Internacional do Alumínio. O evento, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), foi realizado nos dias 9 e 10 de abril de 2024, em São Paulo, SP.

O congresso reuniu empresas da cadeia produtiva do alumínio, profissionais, autoridades acadêmicas e de órgãos públicos, instituições internacionais e sociedade civil para debater assuntos como a transição energética para uma economia de baixo carbono, o incentivo à circularidade dos produtos e a ampliação do emprego do alumínio em novas indústrias, baseado nas suas vantagens competitivas e potencial de garantia de um futuro mais sustentável.

Entre as novidades do congresso este ano, esteve a troca da feira comercial por uma exposição imersiva, onde foram apresentados, de forma interativa e lúdica, todos os elos da cadeia do alumínio. A Alubar teve um espaço para mostrar seus produtos, além disso, o gerente de Projetos da empresa, Ulysses Rodrigues, foi mediador e avaliador em uma das sessões técnicas da programação.

Para o CEO da Alubar, Maurício Gouvêa, debater sobre o alumínio tem importância estratégica para a sustentabilidade do planeta. “Trata-se de um metal essencial à vida no século XXI, porque possui uma infinidade de aplicações e também pode ser reciclado por um número indeterminado de vezes. No setor elétrico, ele é a melhor opção para fabricar os cabos elétricos para linhas de transmissão, o que permite levar energia a todos os cantos do país, com segurança e qualidade”, explica.

Investimentos

Durante o congresso, que é o maior do setor na América Latina, a presidente da ABAL, Janaína Donas, anunciou que as indústrias de alumínio estão investindo cerca de R$ 30 bilhões no Brasil de 2022 a 2025. A maior parte dos recursos é destinada à expansão de capacidade e modernização, mas há também projetos ESG, como segurança de barragens ou migração para energia limpa.

O país retomou autossuficiência em alumínio e viu a produção do metal avançar 24% em 2023, atingindo o patamar de mais de 1 milhão de toneladas, conforme apontam dados preliminares da ABAL. Globalmente, segundo o Instituto Internacional do Alumínio (IAI), o consumo deve avançar 40% até 2030.

Hoje, o montante mais relevante de consumo de alumínio no país está presente no mercado de embalagens, mas há perspectivas de crescimento da presença do metal em outros segmentos, como no setor elétrico. “Hoje, vários países investem na diversificação de suas fontes de energia. O Brasil tem visto um aumento nos parques eólicos e solares, sobretudo na região Nordeste, e as linhas de transmissão com cabos de alumínio serão essenciais para que essa produção chegue até os locais onde há mais demanda por energia”, ressalta Maurício Gouvêa.


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